Como a literatura pode ser um instrumento de Educação Ambiental

“O que a literatura tem a ver com ecologia?”, pergunta a professora Carmen Farias na apresentação do livro Crônicas Ambientais para a Disciplina Prática de Ecologia, escrito por Ricardo Braga, presidente da Ane. A proposta da publicação é, justamente, fazer essa interseção. São histórias curtas trazendo momentos cotidianos, ideias e questionamentos. Todas abordam o meio ambiente e buscam despertar discussões.

Na introdução do livro, Braga responde a pergunta e explica seu objetivo. “A literatura abre portas para o mundo. A linguagem na educação deve ser mais do que veículo de difusão de informações corretas e o professor mais que um leitor literal do ‘livro da natureza’. No caso da ecologia, temática para a qual estão voltadas todas as crônicas reunidas neste livro, há diferentes propostas que podem ser criadas por professores e educadores que queiram incluir no seu repertório de atividades este gênero literário”.

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Uma provocação abre o livro. Na primeira crônica, A Convergência dos Paralelos, Braga critica o maniqueísmo entre homem x natureza. Ele argumenta que os seres humanos fazem parte de seu ambiente e não são externos a ele. Em Não Pise nas Formigas, o autor fala de como uma visita a um templo budista incitou perguntas sobre o vegetarianismo. E, na história intitulada Está Faltando Água, são apresentados dados que expõem as diferenças de distribuição e disponibilidade deste recurso no Brasil e, em detalhes, em Pernambuco.

Ricardo Braga é biólogo, mestre em ecologia e doutor em engenharia hidráulica e saneamento. Sua experiência inclui docência em graduação e pós graduação além de atuações em diferentes esferas públicas, sempre com foco no meio ambiente. Carmen Farias, responsável pela organização do livro, é bacharel em direito com especialização em direito ambiental, mestra em ensino de ciências e doutora em educação.

Crônicas ambientais para a disciplina Prática de Ecologia  é uma publicação da Editora da Universidade Federal Rural de Pernambuco e conta com o patrocínio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco (Facepe).

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